Na Faculdade: Como fazer pesquisas de mercado?

Cursando Publicidade (ou Marketing ou Design) muitas vezes para simular uma campanha, você é obrigado a fazer uma pesquisa de mercado e sair recolhendo informações sobre história da marca, marketing share, público-alvo e por aí vai.
A principio quando você pega a pesquisa acha que está tudo certo, tem a certeza que uma pesquisa rápida no site da empresa e  um pouco do seu repertório tudo irá se resolver. Mas e se não for bem isso?
Bom, tudo que eu posso dizer agora são só as percepções de quem ainda está estudando o assunto e que é claro que se você tem uma empresa esse tipo de pesquisa não funciona, porém já posso dizer que “achismos” não facilitam em nada e ainda podem trazer problemas já que você pode acabar sendo tendencioso (e até preconceituoso) sobre alguma marca. Lembre-se publicitário que quer ser eficiente deve deixar seus preconceitos de lado, e a preguiça também. Pesquisar em diversas fontes pode fazer a diferença entre tirar 7 ou 10 naquele seu trabalho do bimestre.

Meios que facilitam bons resultados:

1 – Google.
Tá, pode parecer obvio e chato dizer, mas aprenda a buscar no Google. Mas não só digitar o assunto que você busca e entrar no primeiro e no segundo link. Descubra a fabricante de tal produto e descubra assim aos poucos outros sites que te interessam sobre o assunto.
Vou usar como exemplo a bolacha Calipso.Se você digitar “Calipso" no Google, não aparecerá o produto Nestle, e sim a  Banda. Para não perder mais tempo, eu sugiro que você procure o site do fabricante e comece por lá sua pesquisa. Se existir um Hot Site ou alguma coisa segmentada do produto você descobrirá lá.

2- Livros.
Se a marca for mundialmente famosa você poderá achar diversos livros sobre ela em várias livrarias, assim como é possível hoje em dia encontrar sobre a Apple. Mas se não for tão fácil assim, dou uma dica que funciona, eu por exemplo adoro fazer passeios a sebos, principalmente os que ficam no Centro de São Paulo. 
Na ultima visita que fiz ao Sebo do Messias (muito conhecido por aqui) achei um book sobre a marca Havaianas que além de conter pesquisas e campanhas, ainda trazia informações sobre a exportação da marca e o crescimento dela no exterior.  Foi um prato cheio e tudo isso por alguns reais, lá também encontrei catálogos antigos de diversas marcas. Se você não mora em São Paulo, procure no Sebo do Messias Online ou melhor ainda utilize o Estante Virtual, acredite vai mudar sua vida.

3- Sites especializados.

Você pode fazer buscas em sites de publicidade e mídia certamente irá encontrar alguma coisa, acho que os melhores atualmente são o CCSP, AdNews e o Brainstorm, ao menos são os que eu mais gosto e visito.
Caso eles não funcionem, existe ainda um blog especializado só em marcas chamado Mundo das Marcas, o layout é simples porém as descrições sempre são ricas e interessantes.

4- Entreviste todos que poderiam ser seu público-alvo.
Não tenha vergonha, está precisando saber o que pessoas de 40 e 50 anos pensam sobre determinada marca, faça um bom uso das redes sociais e de seus contatos. Agite sua lista de e-mail , procure no seu Orkut,  pesquise no twitter, telefone para sua tia e assole sua empregada, se você quer um resultado concreto, vale a pena correr atrás. Está com dificuldades de montar um formulário? Tente com ajuda do Create Forms do Google Docs. Viu? Ficou mais fácil!

5- Entre em contato com a empresa.
Essa "dica", eu deixei por ultimo porque nem sempre funciona. Algumas empresas com medo da concorrência, não passam informações de mercado, com receio que isso que alguma informação possa vazar e prejudica-la. Mas de qualquer forma, descubra o e-mail da empresa e um telefone de contato, tipo acessoria de imprensa e etc, e explique que você está interessado em fazer uma pesquisa acadêmica e que acha que a projeção da empresa no ambiente a acadêmico pode ajuda-los. Se você der sorte, vai acabar recebendo até algum material impresso e se não, ao menos você tentou.


Espero que eu tenha ajudado vocês de alguma forma, não é apenas isso, porém entre achismos e concretismos já é um bom começo.

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